JRS abre Centro em Évora
O JRS abriu um Centro de Transição de Refugiados (CTR), em Évora, com capacidade para 30 pessoas com o objetivo de garantir o acolhimento inicial de famílias provenientes da Turquia e do Egito, ao abrigo do Programa de Reinstalação. A estadia das famílias refugiadas não deverá exceder os três meses, sendo que depois serão reencaminhadas para instituições anfitriãs da PAR (Plataforma de Apoio aos Refugiados) em todo o país.
O período de estadia no centro pretende adaptar os residentes à cultura portuguesa, ao mesmo tempo que o seu perfil é estudado para facilitar a seleção das instituições anfitriãs que os irão acolher.
“Esta solução é a que melhor se adequa e possibilita uma preparação do acolhimento e acreditamos que uma melhor integração na sociedade portuguesa. Não basta fazer o bem, é preciso fazer o bem, bem-feito”, afirma André Costa Jorge, diretor-geral do JRS Portugal.
O centro terá uma equipa do JRS composta por um quadro técnico, com dois professores de português, um técnico social, coordenação administrativa e logística, um psicólogo, para além de uma componente de segurança para que haja acompanhamento de proximidade.
Está prevista a chegada ao Centro de 9 famílias no próximo mês de julho, provenientes da Síria e do Iraque.
O governo português comprometeu-se a acolher 1010 pessoas ao abrigo do Programa de Reinstalação até ao final de 2019.
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