Formação Online | Saúde Mental na população refugiada
INSCRIÇÕES ENCERRADAS ‼️
Segundo a edição 2021 do relatório de Tendências Globais do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, até ao final do ano 2021, 89.3 milhões de pessoas foram deslocadas à força como resultado de perseguição, conflito, violência, violações de direitos humanos ou eventos que perturbam seriamente a ordem pública. 27.1 milhões representam refugiados.
Estes números demonstram a importância de que os países de acolhimento estejam preparados para acolher e apoiar adequadamente estas pessoas no seu processo de integração e adaptação ao novo contexto. Isto significa não só criar estruturas legais e físicas para o acolhimento ser bem-sucedido, como também capacitar os profissionais que irão trabalhar com refugiados.
Neste sentido, aumenta também a importância de colocar a saúde mental como um fator central para o sucesso deste processo e capacitar profissionais de saúde mental e, de forma geral, todos os profissionais que contactam diretamente com refugiados, para que entendam as especificidades desta população e como podem ser parte deste processo para que seja bem-sucedido.
Formação de Saúde Mental na população refugiada
É assim que surge esta ação formativa, como parte do desejo do Serviço Jesuíta aos Refugiados de aumentar o conhecimento de todos os que cruzam com esta população, quer na sua atividade profissional quer em voluntariado, e que desejam estar mais preparados e sensibilizados para os obstáculos particulares que enfrentam.
A formação online irá ocorrer nos dias 13, 15 e 20 de setembro, entre as 18:30h e as 23h. Saiba mais no cartaz abaixo.
Nesta formação, iremos abordar:
– O papel do Psicólogo em equipa multidisciplinar e individual, em que pretendemos que conheçam o panorama de acolhimento em Portugal e consigam reconhecer o papel do psicólogo neste contexto, seja na prática individual, seja como parte de uma equipa e a importância de desenvolver competência e sensibilidade cultural para trabalhar ética e eficazmente;
– As particularidades do trabalho com intérpretes, qual é o papel do intérprete no setting terapêutico e boas práticas a adotar neste trabalho colaborativo, bem como explorar opções para concretizar este apoio dentro do contexto português;
– Reconhecer o que são lutos migratórios e como afetam o processo de integração e adaptação dos refugiados, nomeadamente caracterizar com impactam a sua saúde mental e consequências para realizar as tarefas inerentes a assimilação cultural;
– Identificar a sintomatologia comum na população refugiada, bem como explorar as diferentes manifestações da sintomatologia e como se diferenciam de outras populações, explorando questões relativas a patologização e psicossomatização, processos regressivos e dissociativos, entre outros;
– Conhecer os fatores de risco e fatores de proteção nesta população e como é possível potenciar as próprias estratégias de coping e explorar como recolher estes fatores no setting terapêutico;
– Conhecer e aplicar um diagnóstico psicossocial e triagem psicológica, bem com reconhecer e explorar como utilizar a informação reconhecida, nomeadamente no referenciamento para outros profissionais e serviços quando necessário, e ainda a importância de desenvolver competência cultural na prática clínica, tanto no racional teórico, como nos instrumentos de avaliação utilizados.
Como me posso inscrever?
Como fazer o meu donativo?
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Este apoio poderá vir na forma de donativo. Incentivamos a todos/as participantes que contribuam com um donativo ao JRS (num valor à sua escolha e que não terá impacto na seleção dos participantes).
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Poderá pedir recibo do donativo, enviando email para prt04.saudemental@jrs.net com o respectivo nome, morada e NIF.
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