Relatórios de 2016 já disponíveis!
O ano de 2016 foi um ano marcante para o Serviço Jesuíta aos Refugiados, tendo em conta a urgência da nossa atuação face às necessidades prementes dos refugiados que têm chegado ao continente europeu e, em particular, ao nosso país.
A equipa e as áreas de trabalho do JRS Portugal sofreram algumas mudanças, ajustando-se o seu funcionamento aos diferentes projetos criados e às atividades desenvolvidas para a intervenção direta com esta população.
O trabalho iniciado no final de 2015, quando assumimos o Secretariado Técnico da Plataforma de Apoio aos Refugiados, foi consolidado e permitiu acompanhar 72 famílias e 63 instituições anfitriãs ao longo do ano. O JRS Portugal alocou também uma equipa no Centro de Acolhimento Temporário para Refugiados da Câmara Municipal de Lisboa, inaugurado em fevereiro de 2016, exclusivamente dedicada ao acompanhamento de refugiados.
O ano ficou, assim, marcado pela aposta do JRS Portugal numa cada vez maior e mais especializada intervenção junto desta população, necessidade urgente tendo em conta os compromissos internacionais assumidos por Portugal em matéria de recolocação de refugiados. Em 2016, chegaram ao nosso país781refugiados recolocados, sendo que o JRS acompanhou, através das múltiplas frentes em que atuou, 370.
Além deste trabalho, continuámos a garantir, como até então, as respostas do centro de atendimento, ao qual se deslocaram 1291 pessoas durante o ano para receberem apoios na área social, do emprego, da formação, do apoio à saúde e da prestação de informação sócio legal. No total, foram feitos 8755 atendimentos, distribuídos pelas diferentes valências do centro.
O ano 2016 foi também marcado pelo fortalecimento do trabalho na área da formação. Como reconhecimento do trabalho que temos vindo a investir, desde 1999, nesta componente essencial, o JRS foi certificado como entidade formadora pela Direção-Geral do Empregodas Relações de Trabalho nas áreas de Serviços de apoio a crianças e jovens, trabalho social e orientação e serviços domésticos no final do ano.
Para além deste atendimento mais direto, o JRS Portugal continuou a proporcionar acolhimento aos utentes de maior vulnerabilidade que veem no Centro Pedro Arrupe uma resposta à sua situação de sem-abrigo. Acolhemos aqui, durante o ano, 58 pessoas oriundas de diferentes países.
Também os imigrantes em situação de detenção na Unidade Habitacional de Santo António continuaram a receber uma resposta por parte do JRS Portugal, que manteve o seu trabalho de acompanhamento psicossocial neste centro de detenção, permitindo apoiar 187 pessoas ao longo do ano.
O trabalho que temos feito em prol dos imigrantes e refugiados tem contado, ao longo dos anos, com o contributo essencial de vários parceiros, particulares ou empresas, sem os quais seria impossível o desenvolvimento e continuação de muitos dos projetos que levamos a cabo. Além destes, o JRS Portugal conta ainda com a generosidade de um conjunto de voluntários que em todas as nossas áreas de atividade se têm empenhado em ajudar a cumprir a missão que nos foi confiada. A todos, o nosso muito obrigado!
Consulte aqui os relatórios de atividades e contas de 2016.
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