Comunicado | JRS e PAR disponíveis para o acolhimento de refugiados ucranianos
COMUNICADO DE IMPRENSA
JRS E PAR DISPONÍVEIS PARA APOIAR O GOVERNO PORTUGUÊS NO ACOLHIMENTO DE REFUGIADOS UCRANIANOS
O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS Portugal) e a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), em solidariedade para com os cidadãos ucranianos, apelam a uma resolução pacífica deste conflito e ao acolhimento de requerentes de proteção internacional ucranianos na UE.
Não perdendo nunca a esperança na Diplomacia, consideramos essencial a definição de uma estratégia de intervenção humanitária em defesa das vítimas do conflito armado. Sabemos que as maiores vítimas são civis, homens, mulheres e crianças inocentes, e não podemos ignorar o seu sofrimento, nem tampouco aceitar que interesses económicos e territoriais se sobreponham à sua dignidade humana.
Apelamos, por isso, às instituições da União Europeia para que apoiem rapidamente os estados-membros na definição de uma estratégia comum de acolhimento, de forma a responder adequadamente à situação de emergência humanitária na Ucrânia. É absolutamente fundamental que se criem e implementem vistos e corredores humanitários, de forma a poupar tantas vidas quanto possível.
Portugal, uma vez mais, mostrou-se do lado certo da História ao anunciar a decisão de flexibilizar a emissão de vistos a cidadãos ucranianos que pretendam procurar proteção internacional em Portugal. Por essa razão, não podíamos deixar de congratular o nosso país, pelo exemplar ato de solidariedade e pela inequívoca vontade de proteger os mais vulneráveis.
O JRS Portugal e a PAR estão, como não poderiam deixar de estar, ao lado do governo português na assistência aos cidadãos ucranianos, estando disponíveis para colaborar na definição de uma estratégia humanitária, nomeadamente, mobilizando a sociedade civil e os nossos recursos para o reforço das condições de acolhimento em Portugal.
A este respeito, refere o Diretor-Geral do JRS e coordenador da PAR, André Costa Jorge:
“Todos nós temos um papel essencial na criação de condições de acolhimento em Portugal. A resposta portuguesa à crise humanitária do Afeganistão provou que, quando a sociedade civil e o governo se unem, centenas de vidas podem ser salvas. Não tenho dúvidas que, uma vez mais, honraremos os nossos valores, os nossos princípios e a nossa História.”
(Fonte: MANUEL DE ALMEIDA/LUSA)
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